sexta-feira, 21 de maio de 2010

ROSA BELA...

Pequeno botão em flôr...
Já se fazia notar, pela pureza infantil e a inocência das fábulas...
Rosa Bela! Bela rosa...
O orvalho da madrugada a fazia sonhar, com um lindo desabrochar...
A luz do sol a fazia reluzir, os prometidos matizes que estariam por vir...
Mas o destino ou desatino a fêz sucumbir.
Quem seria o culpado de tamanha malvadeza?
Rosa Bela estupidamente arrancada,
pisoteada e jogada das alturas de uma janela.
Rosa Bela...
No chão só lamento e dor, de quem esperava um dia contemplar a flôr,
no alge de seu esplendor.
Rosa Bela...
nem ao menos uma pétala se abriu...
Seu riso solto ao ar, sob o balanço do vento,
nunca mais se ouviu...
O jardim da alegria, nunca mais será o mesmo sem Rosa.
Rosa Bela...
Seria por culpa do descuidado jardineiro, que em um momento
de extrema fúria, cutelou a pequenina e ao chão atirou?
Ou a tempestade torrencial?
Que se sentiu enfrentada por um frágil botão em flôr,
que se fazia altivo e não se enveragava, diante da bravura das águas.
Esta querendo mostrar tamanho poder sobre os mortais...
Usou de toda a sua força, estrangulou e arrancou...
O frágil caule de Rosa Bela....
Que pegou carona no vento...
Pra um lindo e novo desabrochar...
Nos belos jardins da eternidade.